Os cinco domínios da aventura da realidade.
O reconhecimento e a reinvenção da realidade é organizado em cinco grandes domínios. Eles não são autoexcludentes e a realidade normalmente os superpõe e entrelaça em maior ou menor medida. Os cinco domínios da realidade são:
- Aspectos,
- Caminhos,
- Jogo,
- É sobre mim,
- É sobre nós,
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Aspectos (aspe)
Os aspectos são os componentes da realidade, como as peças de Lego que compõe tudo o que um Lego pode montar. Os aspectos podem ser abstratos como as ideias, concretos como os fatos e subjetivos como as experiências pessoais.
A teoria da realidade como ela é elenca uma lista de aspectos relevantes para nos auxiliar a reconhecer e reinventar o mundo de uma forma melhor.
Cada aspecto da teoria forma uma etiqueta deste blog. E cada texto tem algumas etiquetas que indicam com quais aspectos ele se relaciona mais. Ao pesquisar as publicações deste site por meio das etiquetas, você está usando os aspectos para se encontrar no meio de uma grande quantidade de conteúdo variado.
Já na vida real do cotidiano no qual procuramos nos orientar com as bússolas que possuímos, se os fundamentos são as agulhas, os aspectos são as muitas dezenas de pontos cardeais que devemos considerar em nossas jornadas.
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Caminho (cami).
O caminho é o segundo domínio da realidade.
(Trecho retirado do dicionário) (em construção):
Como as coisas não "aparecem do nada" ou "somem do nada" embora às vezes um olhar desatento ou informações limitadas nos façam acreditar nisso, é fundamental conhecer a origem (doncovin), a situação atual (oncotô) e o destino aonde me dirijo (proncovô), elementos centrais que, juntos com outros formam o caminho da existência de cada coisa.
Para nós, o caminho começa com o 'princípio', o que está no início, lá atrás, a fonte onde tudo começou. Do princípio ela passa por variáveis estados intermediários até chegar onde estamos, nossa 'situação atual'. Daqui em diante, até o fim, transpostos outros estados intermediários, chegaremos ao nosso objetivo, ao nosso 'fim'. Entre o princípio e o fim alinhavamos as diversas posições de duas formas. Ou como um percurso ideal, um trilho, que diretamente parte do começo e, sem desvios, chega ao final sem demora. Na prática, contudo, o que acontecem os percursos reais, tortuosos, trilhas e não trilhos, por meio dos quais vamos nos aproximando do ponto de chegada.
Para além disso temos os 'meios' de que dispomos para a jornada, e o 'mapa' que representa tudo isso e no qual nos baseamos para trilhar o caminho.
Assim, são elementos do caminho o princípio, a situação atual, o fim, o percurso ideal, os percursos reais, os meios disponíveis e o mapa do caminho.
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Quando o caminho se combina com os estados, temos o 'estado inicial' ou estados anteriores, o 'estado atual' (ou 'estados intermediários', funcionam como miragens que estimulam a caminhada), e o 'estado final'.
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Os estados, de certa maneira, são a forma, a estrutura, de cada aspecto. E conforme Fuad Gattaz Sobrinho, quanto menor a entropia, maior a possibilidade de forma (mais fortemente estruturado o elemento).
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Jogo (jore)
O terceiro domínio é do Jogo da Realidade e os textos do blog relativos a este tema são identificados com a etiqueta 'jore'.
O domínio do jogo refere-se a tudo o que não se pretende perfeito, completo, correto, indubitável.
Quando Platão tratou das sombras na Caverna, por oposição à realidade lá fora, o pressuposto é o de que é o jogo das sombras que vemos, e não a própria realidade.
Quando o filme Matrix afirma que quase toda a humanidade vive numa simulação da realidade que passa na cabeça das pessoas, enquanto os corpos vivem na realidade real, é de certa forma o jogo da simulação da consciência humana.
Quando o budismo fala da ilusão do mundo, de Maia, e que nessa ilusão de medos e desejos vivemos desconectados da realidade final, estamos no jogo das ilusões. E certamente existem muitos outros exemplos.
E por fim, como a realidade como ela é é formada desses quatro domínios, tudo o que não estiver nos outros três, estará aqui. E o mesmo vale para os demais domínios.
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É sobre mim (abme)
O quarto domínio da realidade é muito peculiar. Ele não tem um conteúdo próprio ou estabelecido a priori.
Neste terceiro domínio tratamos de cada pessoa envolvida com a realidade. E ao falarmos sobre cada um de nós, falamos sobre sementes do Cosmos.
Ou seja, se estou no bar com meus amigos Danilo e Harold, e conversamos sobre a vida, e sobre os aspectos da realidade, iremos naturalmente dar nossas opiniões sobre o que é cada ideia em si. Ora brincando, no âmbito do jogo, ora querendo sermos sérios e precisos, como no âmbito dos aspectos.
Mas seja nessa situação acima, seja em todas outras da realidade, importa sempre trazer a pessoa real - concreta, que está se relacionando, falando, ouvindo, colaborando etc. - para o centro da realidade. Assim, o que ela pensa, sente, deseja etc. passa a ser um conteúdo fundamental da conversa.
E assim nos tornamos mais humildes, e saímos daquela conversa no bar, não com uma verdade final sobre o que é o amor, mas sim com o que é o amor para mim, Aureo, e em minha experiência, e o que é isso para o Danilo, e o que é isso para o Harold. E o que há de comum, e o que há de diferente entre cada um de nós e cada um dos aspectos que constrói o mundo.
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É sobre nós (abus).
Esse é o quinto domínio da realidade.
Assim como o domínio sobre mim é um espaço para nossa experiência profunda de quem cada um de nós é, este conceito é um espaço aberto para a experiência do "nós" que ocorre nos encontros e relações que se estabelecem entre múltiplos indivíduos. Antes de estabelecermos um propósito para a relação, antes de "etiquetarmos" de que tipo de relação se trata, antes de dizer que do se trata ou não se trata nossa experiência comum, o fundamental é reconhecê-la, senti-la, compartilha-la, com vivê-la com amor.
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Quer saber mais sobre a realidade como ela é, antes de entrar em seus domínios, venha para aqui.
Crédito da foto: Emre Uğurlu: https://www.pexels.com/pt-br/foto/cinco-numero-quantidade-quadrado-8809928/
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