Caminho

Qualquer ação que não seja simples e imediata como coçar o nosso nariz, demanda um processo composto de etapas, uma metodologia de intervenção, um plano ou cronograma de atividades, um caminho enfim para sair de onde estamos e chegar aonde queremos.

Esse Caminho pode ser concreto, como o trajeto existente da minha casa até o meu trabalho, abstrato como a sequência exata de números que uso como senha do meu celular, ou pessoal, como a minha história de vida. 

Aliás, o caminho pode ser dos mais variados tipos. Uma sequência de capítulos que forma um livro é um caminho. Uma receita culinária é um caminho. Os programas de computador e algoritmos criam caminhos. O Sol faz um caminho ao cruzar nosso Céu, tal como o alimento faz um caminho, desde a semente que germina, até a matéria orgânica que volta à terra (numa etapa passando por nosso sistema digestivo).

As teorias fortemente estruturadas (com sequência bem definida de ideais) tem um caminho previamente estabelecido, mas mesmo as fracamente estruturadas (flexíveis, várias trilhas possíveis de adoção) tem um caminho posterior, aquele que foi realmente executado.

O aspecto do Caminho é o terceiro Domínio da Razão Generosa. E o caminho, por sua vez, se relaciona com outros aspectos relevantes, alguns dos quais podem ser vistos como seus componentes:

a) Princípio (o que veio antes no caminho);

b) Estado Atual (onde nos encontramos no caminho. Na razão generosa, estado atual não é um componente original do caminho, mas o integra);

c) Trilho (o caminho planejado, previsto, desejado);

d) Trilha (o caminho realizado);

f) Destino (o ponto final, o objetivo, que queremos alcançar no processo);

g) Conhecimento do Ambiente (o "mapa" que temos do "terreno" onde trilhamos nosso caminho); 

h) Recursos (os meios que são utilizados para trilhar o caminho).



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